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Soluções de Armazenamento de Dados Bancos transacionais

Primeiramente, devemos entender a diferença de dados e informações. Dados são gerados a todo momento por sistemas, aplicativos e dispositivos em diversos lugares com formatos diversos, como dados cadastrais, logs de sistemas, áudios, vídeos, imagens, etc. Quando há o processamento desses dados gerando insights para o apoio de decisão temos o que chamamos de Insight.


Um exemplo clássico, em um sistema de estoque de mercado temos dados de produtos, clientes e vendas. A partir desses dados, vemos que fraldas e cervejas são vendidos juntos quando o cliente é um homem. É retirado o insight que quando o pai vem ao mercado comprar fraldas ele busca comprar cerveja e a decisão do mercado de colocar esses itens perto um do outro com o objetivo de aumentar as vendas. Como profissionais de TI devemos entender como armazenar, explorar e retirar informações desses dados. 

Os tipos de dados


Podemos classificar os dados em três tipos: estruturado, semi estruturado e não estruturado.

Os dados estruturados são dados gravados de maneira tabular (como uma planilha de excel), sendo representados por linhas e colunas. Os dados semi estruturados, como diz o nome, possui alguma estrutura sendo menos rígida, como por exemplo um arquivo JSON. Já os dados que não tem uma estrutura definida, são os dados não estruturados como imagens, vídeos, áudios e arquivos binários.

Após identificar os tipos de dados que temos disponíveis, devemos escolher a solução de banco de dados que melhor nos irá atender.

Banco de dados transacional


Os bancos de dados transacionais são os que armazenam todos os dados necessários para uma transação, como por exemplo, um controle de estoque de supermercado, um sistema financeiro e etc. Temos diversos tipos de bancos de dados separados em dois grupos, os bancos de dados SQL e NoSQL (Not Only SQL).


Os bancos de dados SQL, chamados também de bancos relacionais, armazenam dados estruturados e utilizam de SQL (Structured Query Language, em português Linguagem de Consulta Estruturada) para manipular os dados.

Já os bancos NoSQL foram criados para suprir algumas necessidades dos bancos SQL com um objetivo de ter uma performance de acesso, controle e escalabilidade melhores, por exemplo. Alguns tipos de bancos NoSQL estão listados abaixo.

Tipo Documento

Os dados são armazenados em formatos de documentos do tipo JSON, por exemplo. Um modelo de dados em que os desenvolvedores estão acostumados a trabalhar em suas aplicações, facilitando o acesso e manipulação dos dados já que estão no mesmo formato dos dados da aplicação.

Exemplos de aplicações em que tipo de banco se encaixa melhor estão catálogos, perfis de usuários e sistemas de gerenciamento de conteúdo.

Tipo Chave-valor


Esse tipo de banco armazena dados em conjuntos de pares de chave-valor, o valor é um identificador único para o valor. Ou seja, o acesso nesse tipo de dado é muito mais rápido, sendo necessário somente saber qual a chave para o valor desejado.

O tipo de valor armazenado pode ser objetos simples ou complexos dependendo somente da aplicação. Carrinho de compra, armazenamento de sessões, IoT são exemplos que se esse tipo de banco pode ser aplicado.

Tipo Grafo

Um grafo é composto por nós e arestas, um nó é ligado a outro(s) nó(s) por uma aresta. Um banco de dados do tipo grafo utiliza o nó para gravar informações sobre as entidades e as arestas para armazenar as informações das relações entre as entidades.

Uma aresta tem um nó inicial, final e direcionamento e dessa forma é possível identificar todas relação de uma entidade. Um exemplo mais claro de aplicação desse tipo de banco é uma rede social.

Banco de dados na nuvem


Cada provedor de nuvem tem ofertas de todos os tipos de bancos de dados diferentes citados no artigo, onde todo o gerenciamento é feito pelo provedor e o desenvolvedor se preocupa somente em extrair o melhor de cada ferramenta. Algumas dessas ofertas são bancos de dados nativos da nuvem projetados com recursos de escalabilidade e gerenciamento. Outras ofertas são bancos de dados tradicionais para uma empresas executar o “lift and shift”, em outras palavras, a migração de um ambiente on premise para a nuvem.


As vantagens de se usar soluções na nuvem são várias, desde o gerenciamento até o custo. Soluções on premise tem custo alto para a capitalização e manutenção diária do ambiente, além do custo elevado de gerenciamento administrativo como backups diários, atualização de softwares, segurança e alta disponibilidade.
Todos esses custos são drasticamente reduzidos em soluções PaaS (Plataform as a Service), por exemplo. O ambiente físico  se torna responsabilidade do provedor, e os problemas de gerenciamento administrativos se tornam menos complicados uma vez que as soluções em nuvem são projetadas para ter toda a escalabilidade, segurança e continuidade de negócio facilmente configurável.

Conclusão

Os dados são extraídos de vários lugares e sistemas, tem diversos formatos e para armazená-los da melhor forma temos diversos tipos de banco de dados. Não existe um tipo melhor ou pior de banco de dados, cabe ao profissional entender o caso de uso de cada tipo de banco de dados e escolher o que irá melhor atender a sua necessidade.

Existe também o banco de dados analítico, uma base de dados alimentada por diversas fontes diferentes, onde esses dados são organizados e disponibilizados para os usuários para transformar esses dados em informações para tomada de decisões. Vamos deixar mais detalhes para a parte 2 deste artigo. 

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✍️ UI/UX 🏢 Outsourcing de TI

Como construir e estruturar um time de UX forte?

Ter um time bem estruturado, engajado e que trabalhe de forma coesa para atingir o mesmo objetivo é fundamental para quem trabalha com User Experience (UX). Essa estruturação da equipe é o que vai fazer toda a diferença ao longo da criação e desenvolvimento de um projeto tech, pois ter um time forte é crucial para a obtenção de melhores resultados.

Na atualidade, pessoas da área de tecnologia de maneira geral estão sendo cada vez mais buscadas por empresas que desejam evoluir digitalmente, em especial devido à escassez de profissionais especializados e com alta qualificação. Por isso, um dos maiores desafios na construção de times fortes de UX é encontrar pessoas que, juntas, possam formar uma equipe mais ágil e focada na experiência do usuário.

 

Mas antes, o que exatamente faz um time de UX?

Como citado no início, UX nada mais é do que a abreviação do termo User Experience, que em português significa “experiência do usuário”. Ou seja, trata-se do que o próprio nome já diz: entregar experiências cada vez melhores aos usuários, tanto de serviços quanto de produtos digitais. O principal objetivo de um time de UX é garantir que o uso de aplicativos, sites, softwares, soluções, etc, aconteça de forma fluida – sem obstáculos ou empecilhos para quem os utiliza.

Levando em conta a grande transformação digital pela qual as empresas estão passando nos últimos tempos, equipes tech focadas em experiência do usuário passaram a ser bastante necessárias e requisitadas na implementação de inúmeras soluções digitais. Por isso, vale ressaltar que existem várias frentes importantes dentro do universo de UX. Vamos conhecer algumas delas?

  • UX Research: Elabora e realiza pesquisas com os usuários visando identificar comportamentos, dores e/ou necessidades a serem atendidas;
  • UX Developer: Desenvolve ferramentas e soluções capazes de resolver os problemas levantados, sendo fundamental para a construção dessas soluções no meio digital;
  • UX Writing: Cria textos e toda a redação especializada para melhorar a experiência do usuário no que concerne à parte escrita das soluções oferecidas;
  • Product Design: Trabalha diretamente na parte visual dos produtos, softwares, aplicativos, entre outros, que estejam sendo desenvolvidos ao longo do projeto;
  • UX Strategy: Relaciona a experiência do usuário com a estratégia da empresa para haja coesão entre todas as partes e trabalho tenha mais assertividade;
  • Usability Analyst: Analisa a viabilidade das soluções desenvolvidas, com o intuito de garantir que a usabilidade está sendo entregue corretamente;
  • Information Architect: Estrutura todas as informações que serão entregues aos usuários, facilitando a interação entre eles. 

Devido à diversidade de tarefas que um time de UX pode desempenhar, um grande diferencial para as empresas está em construir equipes ágeis e especializadas que contribuam para a geração de bons resultados. Apesar de parecer simples, construir uma equipe com essas características pode ser uma atividade complexa, pois exige encontrar profissionais que não apenas atendam às habilidades técnicas, mas que consigam atuar em alta performance. 

 

Sendo assim, como estruturar um time forte de UX afinal?

Infelizmente ainda não há uma fórmula certa para montar um time de UX forte, pois uma boa equipe é definida a partir dos objetivos da empresa. Porém, é possível realizar algumas ações que podem estruturar um time ágil e com foco na experiência do cliente. Antes de sair fazendo contratações sem planejamento, é necessário averiguar quais são as metas e propósitos a serem alcançados. Por isso, confira algumas dicas que podem te ajudar nessa jornada:

 

Tenha suas metas sempre em mente

Ao começar as contratações, pergunte-se se aqueles profissionais estão de fato alinhados aos objetivos da sua empresa e se possuem todos os recursos necessários para o desenvolvimento do projeto. Tendo isso em mente, você tem clareza sobre quem serão as pessoas ideais na construção do seu time de UX forte. 

 

Comunique-se bem com a equipe 

Uma boa comunicação é indispensável para o trabalho de qualquer equipe, principalmente quando se fala de colaboração entre elas. Como foi detalhado, o UX em si possui várias frentes e o profissional vai precisar transitar entre diferentes equipes, por isso ter uma comunicação clara, objetiva e que integre os times é fundamental. Lembrando que não falamos apenas das lideranças do projeto, mas do time de maneira geral. 

 

Organize os dados, documentos e materiais necessários

Quanto mais organizado estiverem os insumos e dados do projeto, mais fácil será de fortalecer as equipes de UX. Manter uma boa organização das informações facilita o trabalho do time, por isso arquivos de prototipação, telas, ferramentas e afins precisam estar acessíveis e com fácil entendimento para todos. Tudo deve ser organizado de maneira intuitiva para que os profissionais consigam localizar sem maiores problemas e tenham autonomia no momento da execução. 

 

Entenda as necessidades do time

Toda empresa sabe da importância de atender às necessidades de seus clientes. Mas será que as necessidades da equipe são entendidas? É necessário entender que as equipes possuem necessidades e objetivos diferentes, embora trabalhem dentro do mesmo projeto. Então, suas considerações devem ser levadas em conta de acordo com cada caso em particular para assim atingir o resultado final desejado.

 

Faça alinhamentos com certa frequência

Manter reuniões periódicas com as equipes de UX para alinhamento do projeto é importante, pois isso cria ambientes de maior interação entre os profissionais, o que torna a discussão sobre todo o projeto mais fluida. Além disso, um bom alinhamento é o que manterá os níveis de satisfação do seu time e também a agilidade das entregas, ajudando a tornar a equipe cada vez mais forte.

 

Ainda não sabe como dar o primeiro passo e precisa de ajuda nessa construção?

Aqui na eNe, nós criamos, construímos e desenvolvemos soluções digitais, isso significa que você pode ficar tranquilo, enquanto nós criamos um produto digital, do zero, de acordo com a necessidade da sua empresa. Estamos juntos nessa! 

Então, seja montando um time de UX ou tech para a construção do seu produto digital ou construindo esse produto para você, pode contar com a gente.

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🏢 Outsourcing de TI 📈 Mercado de TI 🖥 Desenvolvimento

4 passos para construir um time tech de alta performance

Um dos maiores desafios das empresas na atualidade é conseguir montar times próprios de tecnologia de alta performance para atuação no mercado. Por se tratar de uma área bastante aquecida – especialmente após a pandemia – e com grandes índices de rotatividade, essa tarefa não costuma ser algo simples no dia a dia das organizações. 

Diante disso, tendo em vista que uma boa equipe de TI pode ser a chave para promover a transformação digital em sua empresa, que tal conferir agora 4 passos para construir times tech de alta performance? Vamos lá:

Passo 1: Conheça bem seu produto e saiba quais são as principais necessidades dos usuários 

Antes de dar início a qualquer projeto, você precisa ter em mente quais são as reais necessidades do projeto em si. Ou seja, o primeiro passo de como montar uma equipe de TI de alta performance é conhecer bem o produto que a sua empresa oferece e, principalmente, quais as necessidades dos usuários são solucionadas a partir dele. A partir desse momento, você terá muito mais clareza sobre quais serão os profissionais necessários para executar o trabalho e assim dar início à busca por um time especializado. 

Passo 2: Seja transparente a respeito dos objetivos e metas de trabalho 

A transparência é um dos aspectos mais importantes na hora de montar qualquer equipe, ainda mais se tratando de um time de TI de alta performance. Por isso, é fundamental esclarecer para os profissionais exatamente qual é o escopo do projeto, quais são os objetivos e metas que devem ser alcançados e também quais serão as responsabilidades de cada função estabelecida. Isso irá evitar possíveis mal-entendidos que acabam gerando insatisfação e, consequentemente, diminuem tanto a produtividade quanto a qualidade das entregas do projeto.

Passo 3: Atente-se ao fit cultural entre profissionais e empresa 

Ter habilidades técnicas é extremamente importante, mas isso não significa que a cultura organizacional não deve ser priorizada. O que isso quer dizer? Antes mesmo de contratar, é fundamental saber se o profissional em questão compartilha dos mesmos valores da empresa. É esse fit cultural que vai auxiliar na adaptação dessa pessoa à rotina de trabalho, evitando assim que haja desmotivação em relação ao ambiente e ao escopo do projeto traçado – que podem inclusive implicar em desligamento da empresa.

Passo 4: Invista em um time especializado e multidisciplinar

Investir em um time especialista e multidisciplinar significa contratar pessoas com diferentes habilidades dentro da área de tech. Neste caso, vale ressaltar que por “habilidades” entende-se tanto hard skills como soft skills. Isso porque o objetivo aqui é trazer pessoas que tenham competências diferentes e ao mesmo tempo relevantes para cada área do projeto. A partir de diversas experiências profissionais, cada um pode trazer novos aprendizados e pontos de vista que só vão fortalecer ainda mais o time e a empresa como um todo. 

Dica extra: Você sabe como é o perfil de um profissional tech de alta performance?

Como mencionado anteriormente, é importante analisar as hard skills e as soft skills antes mesmo da contratação. Essas são habilidades que irão resultar em times de alta performance, pois são elas que fortalecem a equipe e dão mais expertise às ações. 

Hard skills são as habilidades técnicas, relacionadas aos conhecimentos especializados que cada profissional construiu ao longo da carreira. Veja alguns exemplos na área de tecnologia:

  • Pessoas desenvolvedoras (DEVs): Esses são os profissionais de TI que possuem conhecimento em linguagens e códigos da área de tecnologia. Normalmente atuam com Front-end, Back-end, Full Stack, Mobile, DevOps, entre outros.
  • UX/UI Designer: São os profissionais responsáveis por conectar as particularidades do sistema desenvolvido no projeto com a experiência do usuário. Ou seja, fornecem melhor usabilidade ou utilidade para os consumidores finais. 
  • Product Owner (PO): Esses profissionais são quem acompanha toda a jornada do cliente até o sucesso, dando também um suporte estratégico no desenvolvimento de maneira geral. O intuito é saber priorizar quais são as demandas mais importantes para o projeto.
  • Scrum Master: Desempenham o papel de líderes do projeto, auxiliando também o PO a estabelecer as prioridades do momento, além de auxiliar o time tech a entregar todo o valor necessário. É quem se responsabiliza por unir todas as pontas e garantir que o Scrum está sendo aplicado.

Já as soft skills são as habilidades que vão além do lado técnico e estão conectadas com as competências humanas de cada profissional. Essas são as habilidades necessárias para um bom relacionamento não somente entre o time, mas também entre o time e os demais stakeholders. Confira algumas delas:

  • Colaboração: Saber como trabalhar em equipe é essencial para times techs de alta performance pois, quase sempre, as áreas irão necessitar de auxílio umas das outras para concluir com sucesso alguma tarefa ao longo da rotina de trabalho.
  • Pensamento crítico: Essa competência ajuda a solucionar problemas complexos a partir do raciocínio lógico. Com o pensamento crítico, os profissionais têm mais clareza de onde colocar seus esforços e qual a melhor maneira de atacar os pontos primordiais do projeto.
  • Criatividade: Para construir soluções inovadoras, a criatividade é uma competência muito valiosa. Essa habilidade representa a capacidade de pensar além do óbvio e propor novos caminhos para situações ainda não experimentadas, o que dá mais possibilidades para o projeto.
  • Inteligência emocional: Essa representa a capacidade de entender seus sentimentos, controlar e expressar bem as suas emoções. Tem muito a ver com a comunicação assertiva e a forma como o profissional interage com as demais pessoas do time, impactando diretamente na relação entre os pares e líderes. 

Agora que você já sabe como construir um time tech de alta performance, que tal começar a contratar? 

A eNe Soluções ajuda você a implementar um modelo de trabalho ágil com times tech completos e de acordo com a necessidade do seu projeto. Nós criamos, construímos e desenvolvemos soluções digitais com base nos três pilares: a experiência do usuário, os objetivos do negócio do cliente e o desenvolvimento da programação ideal com as melhores tecnologias para atingir os resultados.

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