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MongoDB: O que é e suas principais características

O MongoDB é um  exemplo popular de banco de dados NoSQL, que utiliza uma estrutura de  documentos ao invés de tabelas, como em bancos de dados relacionais. Bancos de dados NoSQL são uma categoria de sistemas de gerenciamento de  banco de dados que utilizam uma abordagem não relacional para armazenar e recuperar dados.

Eles são especialmente úteis quando há necessidade de lidar com  grande volume de dados e a escalabilidade é uma preocupação.

O MongoDB é conhecido por sua escalabilidade horizontal e alta disponibilidade.  Ele é desenvolvido em código aberto e é amplamente utilizado por empresas de  todos os tamanhos para armazenar e gerenciar dados em aplicativos web e móveis.  Com sua estrutura de documentos flexível, o MongoDB permite que  desenvolvedores trabalhem com dados não estruturados ou semiestruturados, o  que pode ser especialmente útil em ambientes em constante mudança. 

O MongoDB também é capaz de processar consultas e atualizações em tempo real,  além de suportar operações em larga escala, como agregações e map-reduce. Além  disso, ele oferece uma ampla variedade de recursos de segurança e gerenciamento, como controle de acesso baseado em funções, replicação de dados e backup  automático. 

No geral, o MongoDB é uma excelente opção para empresas que precisam lidar  com grandes volumes de dados e precisam de uma solução de banco de dados  escalável e flexível. Sua estrutura de documentos permite que os desenvolvedores  trabalhem com dados de maneira mais intuitiva e o suporte para operações em  tempo real permite que aplicativos respondam rapidamente às necessidades dos  usuários.

Algumas funcionalidades do MongoDB incluem: 

Escalabilidade horizontal: é possível aumentar a capacidade do banco de dados  adicionando mais servidores. O MongoDB é conhecido por ser altamente escalável  e pode gerenciar grandes volumes de dados. 

Consultas flexíveis: o MongoDB suporta consultas ricas que podem incluir  comparações, projeções, ordenação, agrupamento, etc. Também é possível fazer  consultas geoespaciais para dados de localização. 

Índices e pesquisa de texto completo: é possível criar índices em campos  específicos para acelerar as consultas. Também é possível fazer pesquisa de texto  completo em dados de texto. 

Agregação de dados: o MongoDB suporta uma variedade de operações de  agregação que podem ser usadas para agrupar, filtrar e transformar dados. 

Replicação e tolerância a falhas: é possível configurar um cluster de servidores  MongoDB para replicação e tolerância a falhas. 

Alguns exemplos de operações de agregação do MongoDB incluem: 

$match: filtra documentos com base em um conjunto de critérios.

$group: agrupa documentos com base em uma ou mais chaves e calcula  valores agregados para cada grupo. 

$sort: ordena documentos com base em um conjunto de critérios.

$project: projeta campos específicos de um documento e adiciona novos  campos calculados. 

$lookup: junta documentos de uma coleção externa com os documentos de  uma coleção atual. 

$unwind: desdobra um campo de matriz em documentos separados para  que possam ser agrupados ou filtrados separadamente.

Exemplos de códigos do MongoDB em Java: 

$match 

O exemplo abaixo filtra documentos da coleção “users” com base no valor do  campo “age”, buscando somente os usuários que têm mais de 18 anos: 

$group 

O exemplo abaixo agrupa documentos da coleção “sales” por “year” e “product”, e  calcula a soma dos valores de venda para cada grupo: 

$sort 

O exemplo abaixo ordena documentos da coleção “books” em ordem decrescente  de preço:

$project 

O exemplo abaixo projeta os campos “name”, “email” e “age” da coleção “users”, e  adiciona um novo campo calculado “status” com base na idade: 

$lookup 

O exemplo abaixo junta documentos da coleção “orders” com documentos da  coleção “customers” com base no campo “customer_id”, e projeta os campos  “order_id”, “customer_name” e “order_date”: 

Instalar Studio3T, Windows

Acesse o site oficial do Studio3T em https://studio3t.com/download/. 

Escolha a versão do Studio3T que você deseja baixar de acordo com o  seu sistema operacional. 

Após o download, execute o arquivo de instalação. 

Na próxima tela, clique em “Next”.

Selecione a pasta de destino para a instalação do Studio3T e clique em  “Next”.

Aguarde a conclusão da instalação e clique em “Concluir”.

Após finalizar a instalação, irá abrir uma tela para aceitar os termos do  Studio3T. 

Pronto! Com esses passos, você instalou o Studio3T em seu  computador com Windows e já pode começar a gerenciar seus bancos  de dados MongoDB.

Conclusão 

O MongoDB é uma excelente opção para projetos que requerem escalabilidade e flexibilidade no armazenamento e manipulação de dados. Tive a oportunidade de  utilizar esse banco em projetos com grande quantidade de dados, como em  sistemas de aluguel de carros, e pude comprovar sua eficiência na gestão de  informações.

Além disso, sua compatibilidade com diversas linguagens de  programação e facilidade de uso também tornam o MongoDB uma escolha atraente  para muitos desenvolvedores. Portanto, se você procura uma solução moderna e  eficiente para gerenciamento de dados, o MongoDB é definitivamente uma opção que vale a pena considerar.

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Como lidar com a saúde mental na área da tecnologia

A chegada da pandemia da covid 19 trouxe mudanças significativas na maneira como as pessoas realizam suas tarefas e desempenham suas funções no ambiente de trabalho.

Essa transformação desenvolveu-se em um aumento do perigo relacionado ao estresse, ansiedade, tristeza, solidão e exaustão devido às altas cargas de trabalho devido a exigência em algumas situações. A saúde mental é um tópico frequentemente tratado como tabu ou algum desleixo, tanto nos ambientes de trabalho quanto na sociedade em geral em que nós vivemos. No entanto, trata-se de uma questão essencial, pois, caso seja ignorado este assunto, pode impactar negativamente o bem-estar e o nível de eficiência dos colaboradores da empresa.

O setor de tecnologia sempre foi reconhecido por sua atmosfera acelerada, que demanda trabalho árduo e dedicação incondicional. Atualmente, muitas dessas atividades relacionadas à tecnologia são realizadas remotamente, o que exige que os profissionais trabalhem e concluam suas tarefas de forma isolada em sua grande maioria.

De acordo com recentes pesquisas, 8 em cada 10 profissionais de tecnologia afirmaram que seus empregos se tornaram mais complexos desde o início da pandemia devido à pressão do home office. No mesmo estudo, constata-se que uma grande porcentagem dos profissionais de tecnologia relataram sentir uma pressão extrema no ambiente de trabalho e alguns tiveram dificuldades em desconectar-se do trabalho. Isso implica que os profissionais de tecnologia tendem a dedicar horas extras ao trabalho, resultando em uma redução do tempo destinado ao descanso ou à interação social com seus familiares. Infelizmente, essa realidade pode aumentar o risco de problemas relacionados à saúde mental, e até à sua saúde física.

Como lidar a saúde mental na área da tecnologia:

Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, as empresas devem promover o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal de seus colaboradores, fornecendo apoio à saúde mental, incentivando o exercício físico como ginástica laboral, e permitindo que os colaboradores descansem o suficiente. Dias de folga também podem ser oferecidos para atividades fora do trabalho.


Empatia no ambiente de trabalho – Os gestores devem demonstrar empatia e compreender as necessidades dos colaboradores, ajudando-os a lidar com estresse e esgotamento de cargas altas de trabalho. Isso também incentiva os colaboradores a serem mais empáticos uns com os outros.

Capacitação profissional de funcionários – Investir em qualificação dos colaboradores pode ajudá-los a se sentir mais realizados e confiantes em seus trabalhos, além de melhorar seu bem-estar. As empresas podem inscrever os colaboradores em cursos e oferecer participação em palestras, eventos, workshops e afins, para se conectar com outras pessoas, deixando de lado um pouco a solidão de trabalhar sem a companhia dos seus colegas de trabalho devido ao home office.

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Soluções de Armazenamento de Dados Bancos transacionais

Primeiramente, devemos entender a diferença de dados e informações. Dados são gerados a todo momento por sistemas, aplicativos e dispositivos em diversos lugares com formatos diversos, como dados cadastrais, logs de sistemas, áudios, vídeos, imagens, etc. Quando há o processamento desses dados gerando insights para o apoio de decisão temos o que chamamos de Insight.


Um exemplo clássico, em um sistema de estoque de mercado temos dados de produtos, clientes e vendas. A partir desses dados, vemos que fraldas e cervejas são vendidos juntos quando o cliente é um homem. É retirado o insight que quando o pai vem ao mercado comprar fraldas ele busca comprar cerveja e a decisão do mercado de colocar esses itens perto um do outro com o objetivo de aumentar as vendas. Como profissionais de TI devemos entender como armazenar, explorar e retirar informações desses dados. 

Os tipos de dados


Podemos classificar os dados em três tipos: estruturado, semi estruturado e não estruturado.

Os dados estruturados são dados gravados de maneira tabular (como uma planilha de excel), sendo representados por linhas e colunas. Os dados semi estruturados, como diz o nome, possui alguma estrutura sendo menos rígida, como por exemplo um arquivo JSON. Já os dados que não tem uma estrutura definida, são os dados não estruturados como imagens, vídeos, áudios e arquivos binários.

Após identificar os tipos de dados que temos disponíveis, devemos escolher a solução de banco de dados que melhor nos irá atender.

Banco de dados transacional


Os bancos de dados transacionais são os que armazenam todos os dados necessários para uma transação, como por exemplo, um controle de estoque de supermercado, um sistema financeiro e etc. Temos diversos tipos de bancos de dados separados em dois grupos, os bancos de dados SQL e NoSQL (Not Only SQL).


Os bancos de dados SQL, chamados também de bancos relacionais, armazenam dados estruturados e utilizam de SQL (Structured Query Language, em português Linguagem de Consulta Estruturada) para manipular os dados.

Já os bancos NoSQL foram criados para suprir algumas necessidades dos bancos SQL com um objetivo de ter uma performance de acesso, controle e escalabilidade melhores, por exemplo. Alguns tipos de bancos NoSQL estão listados abaixo.

Tipo Documento

Os dados são armazenados em formatos de documentos do tipo JSON, por exemplo. Um modelo de dados em que os desenvolvedores estão acostumados a trabalhar em suas aplicações, facilitando o acesso e manipulação dos dados já que estão no mesmo formato dos dados da aplicação.

Exemplos de aplicações em que tipo de banco se encaixa melhor estão catálogos, perfis de usuários e sistemas de gerenciamento de conteúdo.

Tipo Chave-valor


Esse tipo de banco armazena dados em conjuntos de pares de chave-valor, o valor é um identificador único para o valor. Ou seja, o acesso nesse tipo de dado é muito mais rápido, sendo necessário somente saber qual a chave para o valor desejado.

O tipo de valor armazenado pode ser objetos simples ou complexos dependendo somente da aplicação. Carrinho de compra, armazenamento de sessões, IoT são exemplos que se esse tipo de banco pode ser aplicado.

Tipo Grafo

Um grafo é composto por nós e arestas, um nó é ligado a outro(s) nó(s) por uma aresta. Um banco de dados do tipo grafo utiliza o nó para gravar informações sobre as entidades e as arestas para armazenar as informações das relações entre as entidades.

Uma aresta tem um nó inicial, final e direcionamento e dessa forma é possível identificar todas relação de uma entidade. Um exemplo mais claro de aplicação desse tipo de banco é uma rede social.

Banco de dados na nuvem


Cada provedor de nuvem tem ofertas de todos os tipos de bancos de dados diferentes citados no artigo, onde todo o gerenciamento é feito pelo provedor e o desenvolvedor se preocupa somente em extrair o melhor de cada ferramenta. Algumas dessas ofertas são bancos de dados nativos da nuvem projetados com recursos de escalabilidade e gerenciamento. Outras ofertas são bancos de dados tradicionais para uma empresas executar o “lift and shift”, em outras palavras, a migração de um ambiente on premise para a nuvem.


As vantagens de se usar soluções na nuvem são várias, desde o gerenciamento até o custo. Soluções on premise tem custo alto para a capitalização e manutenção diária do ambiente, além do custo elevado de gerenciamento administrativo como backups diários, atualização de softwares, segurança e alta disponibilidade.
Todos esses custos são drasticamente reduzidos em soluções PaaS (Plataform as a Service), por exemplo. O ambiente físico  se torna responsabilidade do provedor, e os problemas de gerenciamento administrativos se tornam menos complicados uma vez que as soluções em nuvem são projetadas para ter toda a escalabilidade, segurança e continuidade de negócio facilmente configurável.

Conclusão

Os dados são extraídos de vários lugares e sistemas, tem diversos formatos e para armazená-los da melhor forma temos diversos tipos de banco de dados. Não existe um tipo melhor ou pior de banco de dados, cabe ao profissional entender o caso de uso de cada tipo de banco de dados e escolher o que irá melhor atender a sua necessidade.

Existe também o banco de dados analítico, uma base de dados alimentada por diversas fontes diferentes, onde esses dados são organizados e disponibilizados para os usuários para transformar esses dados em informações para tomada de decisões. Vamos deixar mais detalhes para a parte 2 deste artigo. 

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Cultura DevOps otimizando o desenvolvimento nas empresas

Vivemos em um mundo competitivo e veloz, onde a entrega rápida de software é essencial. No entanto, a qualidade não pode ser comprometida nesse processo. Surge então o DevOps, um conjunto de práticas e filosofias que acelera a entrega e mantém a qualidade do produto final.

Neste artigo, exploraremos a importância do DevOps e como as organizações podem adotar essa cultura.

Perspectivas dos times de desenvolvimento

As equipes de operações lidam com a administração de vários servidores em ambientes de produção. Porém, as ferramentas e softwares legados nem sempre são eficientes para gerenciar múltiplos servidores simultaneamente. Modificações no código são necessárias para garantir o funcionamento em diferentes ambientes e as implantações devem ser realizadas dentro dos prazos estabelecidos.

O DevOps desempenha um papel fundamental nesse contexto. Integrando as equipes de desenvolvimento e operações, essa metodologia busca a integração, desenvolvimento e implantação contínuos de software. Dessa forma, supre a necessidade de lançamentos mais rápidos, mantendo a qualidade do software entregue.

Automação

A automação desempenha um papel crucial no processo DevOps. Ao automatizar processos, é possível corrigir problemas instantaneamente e garantir a execução sem erros. Além disso, recursos valiosos podem ser direcionados para contribuições mais significativas, evitando desperdício de tempo, esforço, dinheiro e recursos.

Conclusão

O DevOps é uma abordagem valiosa para acelerar o desenvolvimento e entrega de software, mantendo a qualidade. Ao unir equipes, adotar práticas de automação e promover uma cultura de colaboração, as organizações podem otimizar seus processos de desenvolvimento, obter lançamentos mais rápidos e melhorar a experiência do usuário final.

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Por que devs ganham tanto, mesmo com cursos gratuitos na área?

 

A programação é uma habilidade altamente valorizada no mercado de trabalho atual e a demanda por profissionais qualificados só tem aumentado com a evolução da tecnologia. Embora exista uma grande quantidade de recursos de aprendizado de programação disponíveis gratuitamente na internet, isso não significa que todas as pessoas sejam pagas igualmente.

A verdade é que a habilidade de programar não é o único fator que determina o salário dos devs, vem conferir os principais pontos abaixo:

  • Experiência
  • Habilidades técnicas avançadas
  • Habilidades de comunicação e liderança
  • Demanda do mercado

Experiência

A experiência é um dos fatores mais importantes que afetam o salário de um programador. Quanto mais devs passam no mercado, mais  aprendem sobre a indústria, as tecnologias e as melhores práticas. Além disso, tendem a ter mais eficiência na entrega de projetos de alta qualidade, o que aumenta sua credibilidade e valor para empregadores.

 

Habilidades técnicas avançadas

As habilidades técnicas também são cruciais para determinar o salário de devs. 

Quem possui habilidades avançadas em linguagens de programação, plataformas e tecnologias específicas tende a ser mais valorizado no mercado.

Habilidades de comunicação e liderança

Outro ponto relevante é a capacidade de se comunicar e ser líder. Devs que tem uma  boa comunicação e skills de liderança são valorizados bastante por empregadores, pois são capazes de trabalhar em equipe e gerenciar projetos.

Demanda de mercado

Por fim, a demanda do mercado também afeta o salário de quem trabalha com programação. Em setores em crescimento, como a tecnologia da informação e a inteligência artificial, a demanda por devs com ótima qualificação é alta, o que significa que os salários tendem a ser mais elevados.

Conclusão

Apesar do acesso gratuito a recursos de aprendizado de programação, o salário de um programador é determinado por uma combinação de fatores, incluindo experiência, habilidades técnicas, habilidades de comunicação e liderança, e demanda do mercado. Portanto, é importante lembrar que aprender a programar é apenas o primeiro passo em uma carreira bem sucedida como dev. ()

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🏢 Outsourcing de TI 📈 Mercado de TI 🖥 Desenvolvimento

4 passos para construir um time tech de alta performance

Um dos maiores desafios das empresas na atualidade é conseguir montar times próprios de tecnologia de alta performance para atuação no mercado. Por se tratar de uma área bastante aquecida – especialmente após a pandemia – e com grandes índices de rotatividade, essa tarefa não costuma ser algo simples no dia a dia das organizações. 

Diante disso, tendo em vista que uma boa equipe de TI pode ser a chave para promover a transformação digital em sua empresa, que tal conferir agora 4 passos para construir times tech de alta performance? Vamos lá:

Passo 1: Conheça bem seu produto e saiba quais são as principais necessidades dos usuários 

Antes de dar início a qualquer projeto, você precisa ter em mente quais são as reais necessidades do projeto em si. Ou seja, o primeiro passo de como montar uma equipe de TI de alta performance é conhecer bem o produto que a sua empresa oferece e, principalmente, quais as necessidades dos usuários são solucionadas a partir dele. A partir desse momento, você terá muito mais clareza sobre quais serão os profissionais necessários para executar o trabalho e assim dar início à busca por um time especializado. 

Passo 2: Seja transparente a respeito dos objetivos e metas de trabalho 

A transparência é um dos aspectos mais importantes na hora de montar qualquer equipe, ainda mais se tratando de um time de TI de alta performance. Por isso, é fundamental esclarecer para os profissionais exatamente qual é o escopo do projeto, quais são os objetivos e metas que devem ser alcançados e também quais serão as responsabilidades de cada função estabelecida. Isso irá evitar possíveis mal-entendidos que acabam gerando insatisfação e, consequentemente, diminuem tanto a produtividade quanto a qualidade das entregas do projeto.

Passo 3: Atente-se ao fit cultural entre profissionais e empresa 

Ter habilidades técnicas é extremamente importante, mas isso não significa que a cultura organizacional não deve ser priorizada. O que isso quer dizer? Antes mesmo de contratar, é fundamental saber se o profissional em questão compartilha dos mesmos valores da empresa. É esse fit cultural que vai auxiliar na adaptação dessa pessoa à rotina de trabalho, evitando assim que haja desmotivação em relação ao ambiente e ao escopo do projeto traçado – que podem inclusive implicar em desligamento da empresa.

Passo 4: Invista em um time especializado e multidisciplinar

Investir em um time especialista e multidisciplinar significa contratar pessoas com diferentes habilidades dentro da área de tech. Neste caso, vale ressaltar que por “habilidades” entende-se tanto hard skills como soft skills. Isso porque o objetivo aqui é trazer pessoas que tenham competências diferentes e ao mesmo tempo relevantes para cada área do projeto. A partir de diversas experiências profissionais, cada um pode trazer novos aprendizados e pontos de vista que só vão fortalecer ainda mais o time e a empresa como um todo. 

Dica extra: Você sabe como é o perfil de um profissional tech de alta performance?

Como mencionado anteriormente, é importante analisar as hard skills e as soft skills antes mesmo da contratação. Essas são habilidades que irão resultar em times de alta performance, pois são elas que fortalecem a equipe e dão mais expertise às ações. 

Hard skills são as habilidades técnicas, relacionadas aos conhecimentos especializados que cada profissional construiu ao longo da carreira. Veja alguns exemplos na área de tecnologia:

  • Pessoas desenvolvedoras (DEVs): Esses são os profissionais de TI que possuem conhecimento em linguagens e códigos da área de tecnologia. Normalmente atuam com Front-end, Back-end, Full Stack, Mobile, DevOps, entre outros.
  • UX/UI Designer: São os profissionais responsáveis por conectar as particularidades do sistema desenvolvido no projeto com a experiência do usuário. Ou seja, fornecem melhor usabilidade ou utilidade para os consumidores finais. 
  • Product Owner (PO): Esses profissionais são quem acompanha toda a jornada do cliente até o sucesso, dando também um suporte estratégico no desenvolvimento de maneira geral. O intuito é saber priorizar quais são as demandas mais importantes para o projeto.
  • Scrum Master: Desempenham o papel de líderes do projeto, auxiliando também o PO a estabelecer as prioridades do momento, além de auxiliar o time tech a entregar todo o valor necessário. É quem se responsabiliza por unir todas as pontas e garantir que o Scrum está sendo aplicado.

Já as soft skills são as habilidades que vão além do lado técnico e estão conectadas com as competências humanas de cada profissional. Essas são as habilidades necessárias para um bom relacionamento não somente entre o time, mas também entre o time e os demais stakeholders. Confira algumas delas:

  • Colaboração: Saber como trabalhar em equipe é essencial para times techs de alta performance pois, quase sempre, as áreas irão necessitar de auxílio umas das outras para concluir com sucesso alguma tarefa ao longo da rotina de trabalho.
  • Pensamento crítico: Essa competência ajuda a solucionar problemas complexos a partir do raciocínio lógico. Com o pensamento crítico, os profissionais têm mais clareza de onde colocar seus esforços e qual a melhor maneira de atacar os pontos primordiais do projeto.
  • Criatividade: Para construir soluções inovadoras, a criatividade é uma competência muito valiosa. Essa habilidade representa a capacidade de pensar além do óbvio e propor novos caminhos para situações ainda não experimentadas, o que dá mais possibilidades para o projeto.
  • Inteligência emocional: Essa representa a capacidade de entender seus sentimentos, controlar e expressar bem as suas emoções. Tem muito a ver com a comunicação assertiva e a forma como o profissional interage com as demais pessoas do time, impactando diretamente na relação entre os pares e líderes. 

Agora que você já sabe como construir um time tech de alta performance, que tal começar a contratar? 

A eNe Soluções ajuda você a implementar um modelo de trabalho ágil com times tech completos e de acordo com a necessidade do seu projeto. Nós criamos, construímos e desenvolvemos soluções digitais com base nos três pilares: a experiência do usuário, os objetivos do negócio do cliente e o desenvolvimento da programação ideal com as melhores tecnologias para atingir os resultados.

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